A internet das coisas veio para ficar. Cada vez mais a tecnologia estará presente na nossa casa, facilitando o dia a dia das pessoas e integrando tudo o que é possível: fechadura de portas e janelas, aparelhos de TV e som, ar-condicionado, eletrodomésticos e até na decoração - por meio da automação da iluminação e das persianas, por exemplo.
Na arquitetura, no entanto, a tecnologia já alcançou um outro patamar, sendo responsável por diversas mudanças na forma de construir, reformar e decorar casas. Está em alta a arquitetura sustentável, que valoriza a funcionalidade, busca a preservação do meio ambiente e a viabilidade econômica de um projeto.
Assim, as casas inteligentes estão mais próximas do que você imagina. Para que você fique por dentro do tema, mostramos um pouco como a tecnologia vai impactar a arquitetura nos próximos anos!
Sabe quando o arquiteto mostra o projeto da casa em construção ou reforma e você não tem certeza se entendeu toda a proposta? Isso poderá mudar logo. A realidade virtual (VR) e a realidade aumentada (AR) são ferramentas que vêm para ajudar a mostrar as ideias do design para quem não consegue imaginar como vai ficar o ambiente.
Os robôs vão sair das fábricas logo mais e chegar às nossas casas. Entre as funções que os novos trabalhadores do futuro podem "assumir" estão: montagem e construções de casas e prédios, aplicação de materiais, pintura e etc. Imagine robôs montando estruturas em uma construção? Isso pode ser uma alternativa para reduzir o tempo de construção e a necessidade de mão de obra humana em obras perigosas.
Se para os clientes a tecnologia vai facilitar muita coisa, para os arquitetos e engenheiros também. Já é possível utilizar um software de computador que identifica pontos de insegurança em canteiros de obras utilizando o aprendizado da máquina por meio de imagens e vídeos. Outro software utiliza a tecnologia para compor um modelo 3D de uma construção por meio da coleta de informações durante a obra, permitindo a economia de milhões de reais com o retrabalho.
Em um futuro não muito distante será possível “experimentar” uma casa ou edifício não somente em 3D, mas também na realidade virtual, identificando texturas de móveis, piso e paredes.
Uma das maiores tendências são os materiais "inteligentes", ou seja, que mudam a forma como construímos, ajudando a economizar tempo e insumos durante o processo. Um exemplo são os tijolos da Kite Bricks que funcionam como peças de Lego - são feitos para encaixar e não precisam de cimento em nenhuma etapa da construção. São aderidos por meio de um adesivo bem resistente. No meio das peças há espaço para passagem de canos e fios elétricos, além de ter isolamento térmico.
Uma outra novidade que pode chegar ao mercado no futuro são as tintas que absorvem energia solar. Pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, desenvolveram uma tinta capaz de absorver energia solar, como painéis solares. Agora eles tentam fazer a tinta ser eficiente para fornecer eletricidade suficiente para uma casa, cobrindo apenas a superfície de um telhado.
Materiais sustentáveis serão ainda mais valorizados nos próximos anos. As esquadrias de pvc que compõem portas e janelas, por exemplo, são as que menos agridem o meio ambiente (por serem 100% recicláveis) e têm maior eficiência energética. Saiba mais sobre as esquadrias em pvc.
A maior tendência, no entanto, é que a tecnologia ajude a promover maior sustentabilidade das construções. Neste sentido, os projetos devem valorizar o uso de materiais recicláveis, a interação com a natureza, a "remodelação" de construções antigas e a qualidade de vida nos grandes centros urbanos.
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